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Instituto Civitas

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O coletivismo e a vacina experimental

Por Paulo Portinho, em 19 de outubro de 2020.

A Pandemia revelou de forma clara os contornos do que escrevi em um artigo de 2017, republicado em 2019: Nem De Esquerda, Nem De Direta. Somos Coletivistas Ou Individualistas. (1)

A questão da vacina expôs o grau de inconsistência nas falácias coletivistas, utilizadas para forçar as pessoas à conformidade irrefletida.

Uma pessoa com um pouco de estudo sobre o tema, saberia que:

1- Nunca houve vacinas funcionais nem seguras para coronavírus em humanos. Zero.

2- As Vacinas para os surtos de MERS e SARS foram um fracasso completo.

3- A Vacina EFICIENTE mais rápida disponibilizada para seres humanos levou mais de 4 anos entre desenvolvimento e liberação (caxumba).

4- Não é possível garantir segurança de longo prazo sem testes de longo prazo. Organismo não é mecanismo.

5- Há dezenas de vacinas em desenvolvimento. Se nunca fizemos UMA  eficiente para coronas, temos que acreditar que todas vão ficar prontas, vão ser eficientes, seguras e estarão disponíveis em tempo recorde?

6- Um efeito de longo prazo só seria mensurável com alguns anos de uso/testes. É razoável inocular 7,8 bilhões de pessoas antes de ter segurança de que não haverá esses efeitos?

7- Vacinas de gripe não são panaceia. Existem há anos e são amplamente difundidas, mas em 2014-2015 a gripe (H3N2) matou mais europeus acima de 65 anos em 5 meses do que a COVID em 7-8 meses de 2020. Em 1968-1969 a H3N2 matou entre 1 e 4 milhões de pessoas no mundo (Hong Kong Flu). (2)

8- Por último e mais importante: “vontade” e financiamento não são suficientes para garantir a cura de doenças, o desenvolvimento de vacinas ou de remédios milagrosos. As dezenas de milhões de mortes todos os anos provam que não basta querer, distribuir dólares e fazer figa.

A blitzkrieg coletivista entende que você não pode levantar essas questões e deverá ser obrigado a tomar ESSA vacina sob pena de ser excluído da sociedade.

Temos inúmeras vacinas eficientes para inúmeras doenças. Algumas com mais de 100 anos. Todas passaram por rigorosos e longos testes e mostraram não haver efeitos adversos de longo prazo relevantes. São seguras. A população não tem nenhum problema com elas.

A vacina em questão não traz esse tipo de segurança. E não há absolutamente nada que a ciência possa dizer, em antecipação, sobre isso. Efeitos de longo prazo em organismos são difíceis de prever, por isso precisam de testes de longo prazo.

Antes de excluir da sociedade as pessoas que não tomaram ESSA vacina, é importante que todas aquelas questões levantadas sejam resolvidas ou adequadamente endereçadas. Por enquanto tudo é experimental. A vacina está prometendo o que nunca foi feito. E em 4 vezes menos tempo do que o recorde anterior. Não há nenhuma razoabilidade nessas expectativas.

Quem tem “certeza” de que a ciência pode “provar” a segurança de longo prazo da vacina, desconhece a história da ciência de medicamentos e parece esquecer os medicamentos retirados de circulação por descobrirem efeitos de longo prazo, sendo o caso mais dramático o da Talidomida. (3)

Em algum momento não haverá mais risco, aí entendo que se pode discutir políticas públicas seguras para todos. Agora, é experimental. Se você não acredita que é experimental, lamento, mas está confiando em uma ciência de certezas que não existe.

Acho que a vacina, neste primeiro momento, deve ser disponibilizada para todos, porém deve ser facultativa e as autoridades devem deixar claro para as pessoas os riscos que correm. Talvez pessoas do grupo de risco achem razoável correr esses riscos de longo prazo. Devem ser decisões individuais e bem fundamentadas.

Ps. Eu não precisaria explicar isso, mas como nas redes sociais há de tudo, vale ressaltar: As pessoas que não querem tomar essa vacina na fase experimental, tomarão quando houver provas de eficiência e segurança de longo prazo, pois tomam TODAS AS OUTRAS vacinas. Só não querem descobrir daqui a 2 anos que tiveram seus sistemas imunológicos debilitados por algum efeito adverso que não foi visto pelo atropelo nos prazos.

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Referências:

(1) https://blogdoportinho.wordpress.com/…/nem-de-esquerda…/

(2) https://www.euromomo.eu/pdf/winter_season_summary_2015.pdf

(3) https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_withdrawn_drugs

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