X – CONCILIAÇÃO ENTRE PERMANÊNCIA E MUDANÇA
Em tudo deve imperar o equilíbrio, sob pena de comprometer-se a obra toda.
Se o Progresso é Lei, a Prudência é a Medida.
Somos “anões em ombros de gigantes”, se hoje vemos mais longe é porque a experiência e a sabedoria dos que nos antecederam nos sustentam. Desprezar as lições do passado é ameaçar o futuro.
Permanecer com o que é bom e venceu os testes do tempo, sobretudo nas questões morais não sujeitas aos avanços tecnológicos e mudar aquilo que pode ser transformado para melhor é atitude sábia. Conciliar Permanência e Mudança é manter-se em equilíbrio, avançando com constância e segurança.
Euforia e depressão, remédio e veneno, medo e temeridade são extremos de uma mesma natureza, cuja equação pede a sensata dosagem para que se resguarde o indivíduo em segurança.
O Progresso deve acontecer sem rupturas bruscas, sobretudo no que concerne à moral. Os movimentos revolucionários radicais colocam em risco a herança recebida, na tentativa de impelir a um duvidoso paraíso terreno, além de promover o “culto ao progresso”, cujos devotos acreditam que tudo que é novo é necessariamente superior ao que é antigo.
A perpetuidade de uma civilização depende visceralmente deste equilíbrio, desta capacidade de manter-se de par com o progresso sem destruir os próprios alicerces. A perpetuidade de uma civilização depende visceralmente deste equilíbrio, desta capacidade de manter-se de par com o progresso sem destruir os próprios alicerces.